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Um robô humanoide está em produção na China com uma função inovadora
Um robô humanoide está em produção na China com uma função inovadora: atuar como barriga de aluguel para dar à luz a um bebê vivo. A expectativa é de que o protótipo seja comercializado ainda no próximo ano. A tecnologia foi apresentada na última semana, em Pequim, na Conferência Mundial de Robótica de 2025. Pesquisadores estão desenvolvendo o primeiro robô capaz de imitar uma gravidez, desde a concepção até o parto. Por meio de um útero artificial com gestação de nove meses, o feto receberia nutrientes por meio de um tubo. A apresentação foi feita pelo Dr. Zhang Qifeng, fundador da Kaiwa Technology, durante a Conferência Mundial de Robótica 2025. Segundo o jornal Telegraph, o projeto está em estágio mais avançado.
Como o robô engravida? De acordo com a Telegraph, ainda não estão claros os detalhes sobre fertilização do óvulo e do espermatozoide, nem os métodos para implantação do feto no útero do robô. A intenção é que o bebê permaneça durante toda a gestação dentro da máquina. Os fetos em desenvolvimento ficariam cercados por líquido amniótico artificial, criando um ambiente semelhante ao útero. Essa tecnologia não é inteiramente nova: o Dr. Zhang mencionou estudos anteriores que conseguiram manter animais vivos usando uma “biobolsa”. Robô chega em 2026 Um protótipo do humanoide deve ser vendido por cerca de 73,1 mil reais (100 mil yuans) já em 2026.
O Dr. Zhang afirmou que já conversou com autoridades da província de Guangdong para preparar esboços de políticas e legislação necessárias para manter o funcionamento do robô. A principal justificativa para esse modelo de gestação é combater a baixa taxa de fertilidade da população chinesa. No entanto, o debate ético ainda está longe de terminar. Dilemas científicos e éticos Por um lado, a tecnologia pode ajudar casais que não podem ter filhos, incluindo casais LGBTQIA+, ou mulheres que não desejam vivenciar a gravidez. Por outro lado, críticos a consideram problemática, argumentando que privar o feto da conexão materna é antiético.
Médicos se mostram céticos quanto à capacidade da tecnologia de replicar a gestação humana, conforme reportagem do site chinês The Standard. Especialistas afirmaram que processos biológicos complexos, como a secreção hormonal materna, não podem ser duplicados pela ciência.
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