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De Elvis a Michael Jackson: relembre as principais parcerias de Quincy Jones

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Produtor americano trabalhou também com artistas brasileiros como Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone

Seus trabalhos com o Rei do Pop, Michael Jackson, ficaram eternizado na mente das pessoas. Vieram da batuta de Quincy Jones os álbuns "Off The Wall" (1979), "Thriller" (1983) e "Bad" (1987). Esses trabalhos foram realizados quando Michael já havia se desligado do The Jackson Five.

"Thriller", por exemplo, vendeu mais de 20 milhões de cópias somente no ano de seu lançamento. Continua sendo o disco mais vendido de todos os tempos - algo em torno de 120 milhões de cópias.

Outro trabalho memorável de Quincy foi em "We Are The World", que reuniu dezenas de estrelas da música em 1985, como Lionel Richie, Bob Dylan, Tina Turner, Stevie Wonder, Cindy Lauper e Bruce Springsteen, para arrecadar fundos para a luta contra a pobreza na África. Um documentário recente da Netflix, "A Noite que mudou o Pop", mostra os bastidores das gravações.

Quincy Jones trabalhou ao lado de nomes de peso da música mundial como Frank Sinatra, Aretha Franklin, Ella Fitzgerald, Donna Summer e Céline Dion. Com Sinatra, aliás, a parceria começou 1958, quando ele foi contratado por ninguém menos que Grace Kelly, princesa consorte de Mônaco, para conduzir e fazer arranjos para a bandar do artista em um evento de caridade. Jones e Sinatra continuaram trabalhando em projetos até o último álbum do cantor, LA Is My Lady, em 1984.

Jazz e Elvis
Aos 14 anos, começou a tocar em uma banda com Ray Charles, então com 16 anos, em clubes de Seattle no final da década de 40. Ele estudou música na Universidade de Seattle, transferindo-se para continuar seus estudos em Boston. Então se mudou para Nova York após ser recontratado pelo líder de banda de jazz Lionel Hampton, com quem ele havia feito turnês quando estava no ensino médio.

Na Big Apple, um de seus primeiros shows foi tocando trompete na banda de ninguém menos que Elvis Presley, numa de suas primeiras aparições na TV, conhecendo também nomes do quilate de Charlie Parker e Miles Davis (em 1991, Jones conduziu a última apresentação de Davis - isso dois meses antes de sua morte).

A carreira musical solo de Quincy decolou no final dos anos 1950, gravando álbuns sob seu próprio nome como líder de banda para conjuntos de jazz que incluíam lendas como como Charles Mingus, Art Pepper e Count Basie.