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Trump x Kamala: quem está à frente na corrida pela Presidência dos EUA?
Os eleitores vão às urnas no dia 5 de novembro, nos Estados Unidos, para eleger o próximo presidente do país.
Inicialmente, a eleição era uma revanche de 2020, mas isso mudou em julho, quando o presidente americano, Joe Biden, encerrou sua campanha, retirou sua candidatura e apoiou a de sua vice, Kamala Harris.
A grande questão agora é: o resultado vai significar um segundo mandato de Donald Trump ou será eleita a primeira mulher presidente dos EUA?
À medida que o dia da eleição se aproxima, vamos acompanhar as pesquisas de intenção de votos — e observar que efeito grandes eventos, como o debate presidencial desta terça-feira (10/9), vão ter na corrida pela Casa Branca.
Quem está liderando as pesquisas?
Nos meses que antecederam a decisão de Biden de desistir da disputa, as pesquisas mostraram o democrata consistentemente atrás do ex-presidente Trump. Embora fosse um cenário hipotético na época, várias pesquisas sugeriam que Harris não se sairia muito melhor.
Mas a disputa ficou mais acirrada depois que ela começou a campanha e desenvolveu uma pequena vantagem sobre seu adversário, — de acordo com a média das pesquisas nacionais — que ela mantém desde então. As médias dos dois candidatos nas últimas pesquisas são apresentadas abaixo, arredondadas para o número inteiro mais próximo.
No gráfico de monitoramento de pesquisas abaixo, as linhas de tendência mostram como essas médias mudaram desde que Harris entrou na corrida eleitoral, e os pontos mostram a dispersão dos resultados individuais das pesquisas.
Harris alcançou 47% das intenções de voto durante a convenção de quatro dias do seu partido em Chicago, que ela encerrou com um discurso, em 22 de agosto, prometendo um "novo caminho a seguir" para todos os americanos. Seus números mudaram muito pouco desde então.
A média de Trump também permaneceu relativamente estável, oscilando em torno de 44%, e não houve aumento significativo com o endosso de Robert F Kennedy, que suspendeu sua candidatura independente em 23 de agosto.
Embora estas pesquisas nacionais sejam um guia útil sobre a popularidade de um candidato em todo o país, elas não são necessariamente uma maneira precisa de prever o resultado da eleição.
Isso acontece porque os EUA utilizam um sistema de Colégio Eleitoral para eleger seu presidente, então conseguir a maioria dos votos pode ser menos importante do que onde eles são conquistados.
Há 50 Estados nos EUA, mas como a maioria deles quase sempre vota no mesmo partido, na verdade há apenas um punhado em que ambos os candidatos têm chance de vencer. Conhecidos como Estados-pêndulo, eles são os lugares onde a eleição vai ser decidida.
No momento, as pesquisas estão muito apertadas nos sete Estados considerados decisivos para a disputa, o que torna difícil saber quem realmente está liderando a corrida eleitoral. Há menos pesquisas estaduais do que nacionais, então temos menos dados para trabalhar — e cada pesquisa tem uma margem de erro que significa que os números podem ser maiores ou menores.
Da forma como está, as pesquisas recentes sugerem que há um ou menos de um ponto percentual separando os dois candidatos em vários Estados. Isso inclui a Pensilvânia, que é fundamental, uma vez que tem o maior número de votos no Colégio Eleitoral — e, por isso, torna mais fácil para o vencedor alcançar os 270 votos necessários.
Pensilvânia, Michigan e Wisconsin eram todos redutos democratas antes de Trump torná-los republicanos na sua trajetória para conquistar a presidência em 2016. Biden os reconquistou em 2020, e se Harris conseguir fazer o mesmo este ano, ela vai estar a caminho de ganhar a eleição.
Em um sinal de como a corrida eleitoral mudou desde que Harris se tornou a candidata democrata, no dia em que Joe Biden desistiu da disputa, ele estava atrás de Trump por quase cinco pontos percentuais, em média, nestes sete Estados decisivos.
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