Redes sociais são mais prejudiciais à saúde mental dos jovens

Oportunidade & Ajuda 2021-02-23 No Comments

Redes sociais são mais prejudiciais à saúde mental dos jovens

O suicídio da tiktoker norte-americana Dazharia Schaffer, 18 anos, que compartilhava com seus quase dois milhões de seguidores vídeos diários de dublagens, coreografias e outras brincadeiras chocou a internet no último dia 11 de fevereiro.

Esse e outros eventos trágicos estão inseridos em um contexto global ainda mais preocupante. Segundo uma pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgada em setembro de 2019, o suicídio é a principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos do mundo todo, atrás apenas de acidentes de trânsito.

Segundo a psicóloga Tatiana Moreira, especializada no tratamento de jovens e adolescentes, apesar de as redes sociais terem um lado positivo, a ferramenta pode deixar as pessoas, sobretudo os jovens, mais expostos e vulneráveis. “Eu não costumo ‘demonizar’ as redes sociais. Por um lado, é fato que elas aproximam as pessoas, uma vez que possibilitam a interação à distância, e são de grande ajuda para aqueles que são mais tímidos e têm dificuldade para se relacionar na vida real.”

“Por outro lado, os usuários ficam expostos a comentários maldosos, ao bullying e em alguns casos, até a ameaças. Isso, para o jovem, tem um impacto ainda mais profundo, pois é nessa fase da vida que as pessoas estão construindo a própria identidade — se afastando um pouco da família, suas referências primárias, e buscando outras”, completa.

Um estudo da Unifesp (Universidade de Federal de São Paulo) revelou que enquanto os índices de suicídio caíram no mundo entre 2006 e 2015, a taxa de adolescentes brasileiros que tiraram a própria vida aumentou 24% no mesmo período. Entre as causas que justificariam esse aumento, de acordo com os pesquisadores, está a popularização da internet.

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