Por que taxar mais ricos pode ser saída para países endividados após pandemia, na visão do FMI
Oportunidade & Ajuda 2020-10-14 No Comments

Em um momento em que governos ao redor do mundo já desembolsaram US$ 12 trilhões (cerca de R$ 67 trilhões) para responder à crise gerada pela pandemia de coronavírus, a dívida pública global deve chegar a quase 100% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, conforme projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o relatório “Monitor Fiscal”, divulgado pelo FMI nesta quarta-feira (14/10), em Washington, um caminho para os países responderem ao desafio da retomada da economia, mantendo as necessárias medidas de apoio em meio a crescente déficit nominal e dívida pública e queda acentuada de receita, seria aumentar os impostos sobre os mais ricos.
Segundo o FMI, os governos deveriam considerar tanto ações para aumentar o cumprimento de obrigações tributárias quanto a “progressividade de impostos sobre grupos mais afluentes e menos afetados”.
Entre as opções estariam aumento de impostos para faixas de renda mais altas, ganhos de capital, propriedades de luxo e fortunas. O relatório diz também que o preço mais baixo do petróleo “facilita um aumento de impostos (ou redução de subsídios) sobre combustível, o que, em mercados emergentes e economias em desenvolvimento, irá impactar principalmente os mais ricos”.
O FMI sugere ainda que os países considerem a possibilidade de reformas para “modernizar a tributação de empresas”. Isso incluiria um modelo de “tributação corporativa internacional com uma base cooperativa multilateral para responder aos desafios da economia digital”.
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