Indústria do turismo pede que Biden suspenda restrições internacionais

Oportunidade & Ajuda 2021-03-23 No Comments

As companhias aéreas dos Estados Unidos e mais de duas dezenas de outros grupos da indústria na segunda-feira (22) solicitaram o governo Biden a formar um plano até maio para suspender as restrições de viagens internacionais, incluindo os padrões de passaporte de vacina digital, depois que as viagens internacionais brutalmente afetadas pela pandemia de Covid-19.

A Airlines for America, que representa as principais companhias aéreas dos EUA como American, United, Southwest e outras, enviou uma carta a Jeffrey Zients, coordenador da equipe de resposta da Covid-19 da Casa Branca, dizendo que as diretrizes deveriam isentar as pessoas vacinadas das regras de testes internacionais.

Entre outras recomendações, os grupos pediram que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) atualizem suas orientações para dizer que as pessoas vacinadas podem viajar com segurança, de acordo com uma cópia da carta vista pela CNBC.

“Para ficar claro, no momento, não apoiamos a remoção ou facilitação de proteções básicas de saúde pública, como o mandato de máscara universal, exigência de teste internacional de entrada, distanciamento físico ou outras medidas que tornaram as viagens mais seguras e reduziram a transmissão do vírus “, disse a carta, que também foi assinada pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos, o maior sindicato de comissários de bordo e outros grupos da indústria. “No entanto, os dados e a ciência demonstram que as medidas corretas de saúde pública estão agora em vigor para mitigar efetivamente o risco e permitir a remoção segura das restrições de entrada”.

A maioria dos cidadãos não americanos que estiveram recentemente na Europa, no Reino Unido e no Brasil foram proibidos de entrar nos EUA desde março passado, quando o então presidente Donald Trump instituiu as regras enquanto a Covid-19 estava se espalhando pelo mundo. Em janeiro, o presidente Joe Biden estendeu as restrições de entrada e acrescentou a África do Sul à lista por causa de um aumento nas infecções e novas variantes mais contagiosas.

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