Covid-19: rapidez da vacina não compromete segurança
Oportunidade & Ajuda 2020-11-25 No Comments

Vacinas, como a da poliomielite, demoraram pelo menos 10 anos para serem descobertas e implementadas. Outras, como a do HIV, ainda nem foram descobertas. No caso dos estudos para a vacina contra a covid-19, no entanto, há algumas particularidades que podem fazer o processo ser acelerado sem que pelo menos a segurança básica fique comprometida.
Uma delas é o fato de os estudos já terem sido adiantados antes mesmo da disseminação do novo coronavírus, com base em outras vacinas, para a MERS-CoV, identificado em 2012 como a causa da MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio) e o SARS-CoV, identificado em 2003 como a causa da SARS (síndrome respiratória aguda grave) iniciada na China perto do fim de 2002.
A outra são os recursos destinados aos laboratórios e o direcionamento de um contigente de profissionais muito maior do que na média de outras pesquisas, trabalhando diuturnamente na implementação da vacina.
A infectologista Lessandra Michelin, da Sociedade Brasileira de Infectologia no Rio Grande do Sul, considera que a rapidez no processo limita algumas informações que costumam entrar nos estudos, mais ligadas à eficiência da vacina, que terão de ficar de fora no momento da liberação. Mas ela diz que a segurança não ficará comprometida.
“Independentemente de saírem os resultados preliminares, os pacientes permanecerão em acompanhamento, mas devido à emergência mundial a vacina terá de ser liberada. De qualquer forma, a eficácia dela não se altera, tem que ter uma eficácia mínima para poder ser liberada, a eficiência dela vai ser apresentada à medida que a gente conseguir aplicar ela em populações heterogêneas”, afirma.
Leia a matéria completa em: Covid-19: rapidez da vacina não compromete segurança – R7
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